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Asseyez-vous et parlez librement!

samedi 24 juillet 2010

De volta...mas com mt a dizer ainda


Depois de 20 dias na França estou de volta ao Brasil. Tinha intenção de colocar um post aqui a cada dois dias, durante a viagem, mas devido a alguns fatores nao tive acesso a net como desejava para poder escrever. Bom, mesmo de volta e a viagem fisica encerrada, há coisas sobre essa experiencia que ainda pipocam na minha cabeça, portanto ainda há muito a escrever. Falarei sobre os albergues que fiquei, sobre minha impressao dos parisienses, minha viagem a Toulouse, etc...aguardem!

Estou a pensar!!!

dimanche 11 juillet 2010

Uma nova Paris



Depois de uma semana alojado na casa de meu brother Gutiere, estou agora num albergue da juventude, localizado na Bastille. Agora estou num periodo mais independente aqui por Paris. Agora ja sei me virar pelas linhas do metro e ja interajo mais sozinho com os franceses, quando ha necessidade. Afinal esse foi um dos motivos que me trouxeram a Paris: botar pra funcionar aquilo que venho aprendendo ha uns tres anos na alianca francesa de Aracaju. Porem, tenho que destacar uma coisa: nao se fala so o frances por aqui! Estou tendo a oportunidade de por em pratica o espanhol que tambem ja estudei por uns dois anos e arranhar no ingles que ha muito tempo que estudei, mas que tambem tem servido por aqui. Pude conversar em espanhol com um grupo de argentinos que estavam no albergue e com um chileno que esta dividindo o quarto comigo. Quanto ao frances, creio que estou me saindo muito bem. Tenho algumas dificuldades quando as pessoas falam muito rapido, fora isso eh tudo muito entendivel. Mas imagine a confusao que da ficar misturando todas essas linguas, na hora que voce quer falar uma especifica, o que vem a mente eh outra heheheh
No mais fico por aqui...me batendo com esse teclado frances a nao tem alguns de nossos acentos e que a posicao de algumas letras sao trocadas do nosso heheh

lundi 5 juillet 2010

Quartier Latin


Lembro bem que no começo do ano 2000, estava eu sem saco para assistir as aulas do cursinho pré-vestibular, e resolvi então levar para sala livros que nao fossem de matemática ou quimica para poder ler. Desses livros, um chamava-se "O começo do fim", nao lembro do autor. Esse livro falava sobre os protestos estudantis na França em maio de 68. Movimento estudantil que eu desconhecia, que nao havia visto nada nas aulas de história, mas que ao ler o livro,me encantara. O autor escreveu sobre aquilo que viu, sobre as pedras que viu passar por cima de sua cabeça, sobre as pedras que também jogou, sobre o correr da policia, sobre as madrugadas de luta... um bom relato, sobre um movimento tao interessante. Um movimento que buscava questionar nao só um modelo academico, mas um modo de vida. Um movimento que acreditava que outros modos de se viver eram possiveis. Uma frase muito interessante foi pichada nos muros do Quartier Latin "Sejamos realistas, tentemos o impossivel" e creio que era isso que movia os milhares de jovens que lutaram por dias contra a policia, os milhares de operarios que entraram em greve e se somaram aos estudantes, as pessoas que jogavam pães e chocolates da sacada de suas casas, para alimentar, o pouco que fosse, aqueles que resistiam nas ruas...um livro que me marcou pela força que tem esse movimento...lá para o meio da década, creio q pelo ano de 2004 ou 2005, esse tema volta. eu já no meio da minha graduaçao em psicologia, pela Universidade Federal de Sergipe. Em meio a discussoes numa disciplina chamada Esquizo-analise, ouço falar novamente sobre esse movimento e lembrara do livro lido ainda no ens. médio...e vinha a saber que esse movimento havia ecoado nao só pelas ruas do Quartier Latin, mas em produçoes literárias muito interessantes, um (nao) livro como Anti-édipo, de Gilles Deleuze e Felix Guattari, é um grande exemplo desses ecos.
E agora, em 2010 cá estou eu passeando pelas estreitas ruas do Quartier Latin, imaginando como foram aqueles dias de 68 e quao diferente é o que se tem hoje. Um lugar tido como ponto turistico, seja para quem quer ver a bela arquitetura das pequenas ruas, seja para aqueles que querem aproveitar os bons cafés e restaurantes, os que querem comprar um bom livro, nas diversas areas de saber ou mesmo para mim que quero aproveita-lo nisso tudo que falei e até naquilo que me possa surgir pelas andanças. Foi um pequeno passeio, mas ainda voltarei lá nos proximos dias.
Para aqueles que querem saber mais sobre o Maio de 68, pesquisem pela net; tem o filme os Sonhadores, de Bertolucci, que se passa durante os protestos...deve ter muita coisa por essa net!!

dimanche 4 juillet 2010

Museus


Hoje foi o dia dedicado a visita de museus. Tive a sorte de chegar antes do primeiro domingo do mês, pois nesse dia há museus com entrada gratuita em Paris. Nao perdi a oportunidade e, juntamente com Gutiere - brother q ta me alojando aqui em Paris - corremos para o Louvre. Quando chegamos lá, nos deparamos com uma fila imensa. Já era de se esperar, afinal não seria só a gente que iria aproveitar o 0800 dos museus. Pois bem, fomos para fila e logo fomos avisado por um dos funcionários do museu que a demora na fila era de 2h30m. Nem pensar que ficaria esse tempo, até porque tinhamos planos de ir a outro museu. Entao perguntamos ao funcionario se haveria outra entrada, o q logo ele indicou. Grande dica a todos: evitem a entrada pela piramide é muito cheia. Todo mundo quer entrar pela piramide! Busquem outra entrada. Nós entramos pela Porte de Lyon e nao havia uma fila sequer.

Bom, após entrar no Louvre, me deparo com variadas obras artesanais, quadros, esculturas...desde coisas de civilizaçoes de povos da oceania, america, até coisa do antigo egito. Sem falar nos quadros da epoca da revoluçao francesa, do absolutismo frances, do renascimento...e essa ultima guarda a "peste" do Louvre. Soube por Gutiere que alguns criticos consideram o quadro da Monalisa como a "peste" do Louvre, pois muita gnt que vai ao museu só quer ver esse quadro, nada mais que ele! Esquecem todo o imenso acervo que o Louvre tem e ficam enjoando os guias para chegarem logo à Joconda ou Gioconda ou Monalisa...Claro que fui ver Monalisa, afinal vir a Paris, ir ao Louvre e nao ver a Monalisa, é como ver a derrota de 4x0 da Argentina para Alemanha e nao sorri de felicidade, depois da tristeza de um dia atrás...Chegando a sala do dito quadro de Da Vinci, encontro uma multidão ao redor do quadro, tirando fotos, fazendo filmagens, etc, etc...

E a multidão é uma coisa que vai se encontrar no Louvre, ou melhor, nessa época em Paris. Tá ai uma coisa que ando vendo muito por aqui: Gente de tudo que é parte do mundo. Em Paris se fala francês, alemão, espanhol, inglês, chines, arabe...e se brincar moldavio antigo hehehe..

Depois do passeio pelo Louvre, resolvemos procurar um lugar para comer. Como estavamos perto da Opera Garnier, lembrei de uma lanchonete indicada no blog Conexão Paris, que tinha sanduiche a partir de 1 euro. Fui até lá, achei a lanchonete chamada Goutu, mas infelizmente estava fechada.

Resolvemos ir para o Museu do Quai Branly, que fica perto da Torre Eiffel, onde aproveitei para tirar algumas fotos hehe. Um otimo museu, com obras artesanais de várias civilizações de continentes como Africa, America (Norte, Central e Sul), Oceania e Asia. Senti falta de coisas da Europa, principalmente da cultura Nordica. Museu bem equipado, com salas com videos e boa disposiçao dos funcionarios para informaçoes. Vale a pena ir.


Até amanhã!

samedi 3 juillet 2010

Que horas são?


Creio que uma das coisas mais estranhas para quem sai do outro lado do atlantico é o fuso horario. Cheguei ontem em Paris por volta das 16h40m horario local. Mas na minha cabeça só vinha o horário brasileiro. E para confundir mais ainda a cuca, temos sol em Paris até quase 22h. Depois de uma viagem cansativa, por volta das 21h saio da casa que estou, no banlieu Juvisy, para ir até Paris. Rodei por lá até umas 1h manha, acabei ate perdendo o RER para voltar. Mas voltei de onibus. Sei q fui dormir quase 2h30m, mas com a sensaçao de ser mais cedo. No entanto o cansaço da viagem me fez desabar no colchão. Acordei as 12h30m, mas na sensaçao de umas 8h.

Hoje eu e Gutiere, fomos ver o carnaval de Paris, la Place de la Nation. Festa bem interessante, claro que nao chega nem aos pés do que é um carnaval no Brasil. Mas é bem legal ver o mundo de culturas outras que atravessam a vida parisiense. Teve até um grupo de franceses - acho q eram - que se aventuraram a tocar samba.

Depois de acompanhar o carnaval, fomos até Vannes para encontrar uma amiga que estava por la. Tô curtindo muito essas coisas diferentes do Brasil, cidadezinhas coladas em Paris, mas que tem um nivel de desenvolvimento muito diferente do que vemos no Brasil, quando se trata de pequenas cidades coladas em capitais.

Na volta para casa, comecei a sentir o peso dessa confusao de fuso horario, o cansaço tomando o corpo e provocando uma dorzinha de cabeça. Nada como um comprimidozinho de Dorflex para melhorar o animo.
Amanha, estarei aproveitando o primeiro domingo do mês e a gratuidade nos museus da cidade. Irei no Louvre.

vendredi 2 juillet 2010

Uma boa viagem, com uma chegada triste






Depois de 12 horas de viagem, chego em Paris todo empolgado para ver o jogo do Brasil x Holanda. Jogo q tem história...forte história! Lembro bem dos jogos de 94 e de 98.Emoçoes a mil, naquela epoca. Uma vitoria com um belo gol de falta de Branco. E a outra, com a vitoria sofrida e emocionante nos penaltis, com as belas defesas de Taffarel. Aí, chego em Paris, sabendo que perderia o primeiro tempo. Na espera das bagagens um casal de brasileiros conversava, e o rapaz pede a namorada para ligar para o Brasil e perguntar como estava o jogo. A moça relutava. Do outro lado, havia um brasileiro ao telefone e percebia q o Brasil estava na frente no placar. Esperava ele acabar de falar para perguntar o placar. E o q ele me diz "1x0 Brasil, gol de Robinho"..depois de um gelo de quase 20min as malas resolvem aparecer. Pego a minha e vou em direçao ao hall do aeroporto de Orly. Gutiere - amigao da epoca da graduaçao, q vive uma temporada em Paris e ta me alojando por uns dias - ja me esparava e me diz que a Holanda acabava de empatar. Ficamos vendo o jogo em meio a varios europeus q torciam contra o Brasil. Qd o Brasil toma o segundo gol. Estava eu com a camisa do brasil e ouvindo mangaçao dos franceses...c'est une domage...Maaasss, estou em Paris. Agora é curtir!!!